Como as pessoas estão fazendo buscas online em 2023

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Os padrões de comportamento dos usuários na pesquisa online estão em constante evolução, tornando-se essencial acompanhar as tendências de busca. No entanto, as marcas muitas vezes enfrentam desafios ao se adaptarem a essa realidade, principalmente quando se trata do desempenho online e das estratégias de marketing para otimização dos botões de busca (SEO). 

Diante dessa realidade, as principais empresas de pesquisa estão constantemente coletando dados e informações sobre essas tendências. Neste artigo, apresentaremos uma análise do Estado da Pesquisa em 2023, um estudo realizado pela SEMrush, no Brasil, obtido por meio do estudo Gartner intitulado “Pesquisas nas redes sociais ou por buscadores: veja a preferência dos brasileiros”.

Esse estudo foi realizado com base nos 50.000 principais domínios nos EUA da ferramenta, com o objetivo de identificar tendências do comportamento de busca. Segundo a SEMrush, tais sites receberam cerca de 140 bilhões de visitas por mês, durante o ano de 2022.

Analisando os dados apresentados por esses domínios, a SEMrush identificou que a pesquisa representou cerca de 18% do tráfego total daquele ano, padrão similar ao ano anterior.

Veja os principais dados do relatório:

Tendência de Pesquisa por Indústria

Conforme indicado pelo relatório, crises geopolíticas e respiratórias tiveram um impacto direto em determinados setores ao longo do ano, que sofreram em flutuações no desempenho das pesquisas, especialmente nos setores de Mídia, Varejo, Serviços e Tecnologia.

Apesar dessas adversidades, a maioria dos setores cresceu ou conseguiu recuperar os níveis de tráfego de pesquisa em comparação com o ano anterior, demonstrando uma tendência positiva.

Google: o impacto das atualizaçõesÉ amplamente conhecido que o Google, o maior mecanismo de busca do mundo, realiza cerca de 300 atualizações em seus algoritmos aproximadamente. Entre essas atualizações, as que têm maior impacto no volume de tráfego de pesquisa são as Atualizações Centrais (Core Updates), que, de acordo com o buscador, foram integradas dez vezes em 2022.

Portanto, a análise realizada pela SEMrush considerou também o efeito prolongado dessas atualizações, avaliando os efeitos não apenas imediatamente após as atualizações, mas em períodos mais longos.

Em relação à volatilidade, a SEMrush identificou que o Google está constantemente ajustando a forma como lança e desenvolve suas atualizações, o que resultou em um desempenho melhor em 2022 em comparação com o ano anterior. No entanto, a Atualização de Março de 2023 (logo anunciado após o lançamento do ChatGPT) apresentou índices de impacto mais elevados do que todas as atualizações realizadas em 2022.

Mudanças na intenção de pesquisa

indícios de que o Google esteja direcionando sua atenção para além dos resultados de pesquisa puramente informativos nas SERPs. Conforme apontado pela SEMrush, o volume de pesquisas relacionadas a palavras-chave Comerciais e Transacionais registrou um aumento de 0,7 e 4,7 pontos percentuais, respectivamente.

Essa mudança pode ser atribuída à presença crescente de resultados de pesquisa que promovem estimativas e opiniões de usuários sobre produtos ou serviços, especialmente após a atualização do recurso de Análise de Produtos do buscador.

Taxas de clique no Google

O estudo realizado também analisou a distribuição de cliques orgânicos nas SERPs do Google, tanto na versão para desktop quanto na versão para dispositivos móveis.

De acordo com as ferramentas de acompanhamento da SEMrush, é evidente que a pesquisa orgânica continua sendo a principal fonte de tráfego para os sites, uma vez que mais de 40% dos usuários optam por clicar em resultados orgânicos, tanto em dispositivos móveis quanto em desktops .

Além disso, é interessante notar que a taxa de cliques ainda é mais alta para o resultado que ocupa a primeira posição na SERP.

No entanto, é um equívoco pensar que apenas o primeiro resultado reflete um bom trabalho de SEO. O gráfico revela que as páginas posicionadas entre a primeira e a quarta posição apresentam uma taxa média de cliques acima de 5%, tanto em dispositivos móveis quanto em desktops. Isso destaca a importância de um bom posicionamento nos resultados de busca, mesmo que não seja o primeiro colocado.

Redes sociais ou buscadores: qual a preferência de pesquisa dos brasileiros

Além dos pontos considerados na pesquisa da SEMrush, é importante destacar o culto das redes sociais no cenário atual da pesquisa online. Nos últimos tempos, o TikTok tem se destacado como uma das principais plataformas de busca para os jovens da geração Z, a ponto da plataforma investir em um canal de busca pago.

Um estudo controlado pela Capterra revela que, embora os controles de busca ainda sejam dominantes nesse setor, as redes sociais estão se tornando uma opção considerável para os usuários durante suas pesquisas online.

Esse estudo foi baseado nos hábitos de pesquisa de 1.033 brasileiros, coletados em fevereiro de 2023. A seguir, apresentamos os principais resultados obtidos nessa análise:

Como o brasileiro se comporta com relação à pesquisa online

A pesquisa online se tornou uma parte essencial do cotidiano da população brasileira, independentemente da faixa etária. Ao serem questionados sobre a frequência com que realizaram pesquisas online, quase metade dos participantes (48%) afirmou realizar mais de dez pesquisas por dia, enquanto 30% realizou entre cinco e dez pesquisas.

O dispositivo móvel é o mais utilizado para essa atividade, representando 68% das vibrações. No entanto, uma pesquisa ainda é predominantemente realizada em formato de texto, com 84% de participação. O uso de pesquisa por voz e pesquisa por imagem também é observado, porém com uma parcela menor de 10% e 3%, respectivamente.

Além disso, quando se trata do formato de resposta preferido, o texto também lidera com 66% de preferência. Surpreendentemente, mesmo com o consumo de vídeos sendo extremamente relevante no país, esse formato é o segundo preferido pelos usuários, com uma participação de 18%. Em seguida, temos a preferência por imagens (9%) e links para outros sites (6%).

Maior parte dos usuários utiliza tanto redes sociais quanto buscadores para pesquisa online

Mais da metade dos entrevistados (58%) afirmaram utilizar tanto as redes sociais quanto os motores de busca para realizar pesquisas online, seguidos por 35% que utilizam exclusivamente os motores de busca e 7% que utilizam apenas as redes sociais.

Embora o uso exclusivo das redes sociais ainda esteja distante do uso exclusivo dos motores de busca, é importante reconhecer que os usuários esperam encontrar respostas em ambos os tipos de plataforma. Portanto, para alcançar um maior número de visitantes e possíveis leads para o seu site, é fundamental que a sua empresa esteja presente nestas redes, com conteúdos relevantes para a audiência.

O Google é o buscador predominante, usado por uma grande maioria (98%) dos usuários. No entanto, as redes sociais apresentam uma divisão mais ampla entre os usuários.

As redes sociais se tornaram verdadeiros repositórios de conteúdo, abrangendo uma ampla variedade de temas. Com algoritmos sofisticados, elas são capazes de oferecer aos usuários uma recorrência de assuntos semelhantes aos que eles pesquisaram anteriormente.

No entanto, existem temas que são mais populares em determinados formatos. De acordo com o estudo, as pesquisas por “fofocas de celebridades” e “tutoriais” são mais comuns nas redes sociais, representando 38% e 37%, respectivamente. Por outro lado, informações sobre jogos, turismo e educação são as mais buscadas nos motores de busca, com percentuais de 25%, 28% e 42%, respectivamente.

E como as diferentes gerações pesquisam?

O estudo revela que há uma diferença geracional no uso de buscadores e redes sociais para pesquisas online. O comportamento de busca varia entre as diferentes gerações.

De acordo com as descobertas, os usuários mais velhos são menos tolerantes a realizar pesquisas nas redes sociais (juntamente com os motores de busca ou não) em comparação com gerações mais jovens. Por outro lado, a geração mais recente, conhecida como geração Z, é a primeira a apresentar uma proporção significativa de usuários (10%) que utilizam exclusivamente as redes sociais para suas pesquisas, indicando uma tendência futura nesse sentido.

O estudo também revela que nos últimos dois anos, a maioria dos usuários (64%) não alterou suas preferências de pesquisa online, mantendo a mesma abordagem. No entanto, 25% dos usuários passaram a utilizar mais as redes sociais em comparação com os motores de busca. Isso aponta para uma mudança gradual no comportamento de busca dos usuários ao longo do tempo.

Estudo da GetApp

De acordo com um novo estudo realizado pela GetApp, uma plataforma de comparação de softwares, foi revelado que 44% dos usuários de motores de busca têm o hábito de verificar as informações encontradas online, enquanto apenas 3% afirmaram nunca verificar a veracidade das informações encontradas por meio dessas plataformas.

Esses dados indicam que cerca de quatro em cada 10 (44%) dos 1.033 entrevistados que buscaram em motores de busca têm o costume de checar frequentemente a veracidade das informações recebidas.

Marcela Gava, analista responsável pelo estudo, destaca que essa prática constante de verificação ocorre devido à confiança de que os usuários depositam nos resultados apresentados pelo Google e outros buscadores.

Em relação às redes sociais, o percentual de confiança é menor, com apenas 33% dos usuários que realizam pesquisas nessas plataformas confiando nas informações, embora ainda mantenham certa cautela.

Manter-se atualizado com as tendências de pesquisa é fundamental para qualquer marca que busca alcançar um desempenho online de alto nível. É importante destacar o comportamento em constante mudança dos usuários mais jovens, que estão cada vez mais recorrendo às redes sociais como uma plataforma de pesquisa. Nesse contexto, é crucial adaptar as estratégias de SEO e marketing digital a fim de engajar e atingir efetivamente esse público em constante evolução. Ficar atento a essas mudanças e ajustar as abordagens é essencial para garantir uma presença efetiva e bem sucedida no ambiente online.

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